Neste caso vejo que a Escola, não só a que trabalho, mas todas devem estar atentas as crianças, jovens e adolescentes que não estão freqüentando as aulas, nosso papel como educador é acompanhar a evolução da sociedade, fazer um trabalho consciente, comprometido para a transformação de uma sociedade menos violenta. Mas acima de tudo exercer nossa missão de educador com responsabilidade.
Então penso que o Protagonismo Juvenil nas escolas é o caminho para a solução de muitos problemas, sendo que este deve sim estar integrado às disciplinas curriculares, envolvendo também os pais e comunidade escolar.
Portanto ser protagonista é transformar sua própria realidade, assumindo um papel central, ou seja, é o nosso educando que contribui para a geração de renda e sustento na família, por isso deve ser respeitado, valorizado e preparado para assumir tamanha responsabilidade para com ele mesmo e com suas ações nas ruas.
A Escola por sua vez deve envolver estes educando no sentido de ampliar os conhecimentos, incentivando sua capacidade de construção solidária, na minimização dos problemas sociais e familiares.
É na Escola que ocorrem as modificações de pré-conceitos, assim também passamos a entender a maneira de agir de cada criança e adolescente. Devemos vê-los não como a raiz do problema, mas sim como ele vem contribuindo com suas ações, se esta é de forma consciente e comprometida nas suas relações sociais.
Somente uma ação coletiva da escola, famílias e educando é que poderão gerar impactos significativos na vida dos educando e sociedade.
O trabalho dos educando deve ser valorizado e reconhecido.
Vejamos esta foto, tirada nas ruas da cidade de Santa Maria-RS, nossos educando
Penso então, porque em nossas escolas não fazermos desta situação problema- Crianças e Adolescentes nas Ruas- uma proposta para a solução, proposta esta que nos levaria a discutir as idéias e não o jovem em si.
_Deveríamos sim fortalecer os vínculos aluno/escola/família e sociedade.
_Mobilizar os educadores para um planejamento coletivo onde todos pudessem apoiar e contribuir.
_ Administrando então o comportamento de nossos jovens, sua agressividade, passividade e indiferença.
_ Construindo então a dignidade, o respeito à identidade de cada educando.
Acredito ser muito importante o Protagonismo Juvenil, pois a força transformadora dos jovens na tentativa de contribuir, minimizar problemas financeiros e os conflitos gerados em suas famílias deve ser canalizada pelas escolas no compromisso do seu papel social.
A Escola precisa de maneira afetiva, construir uma nova práxis, mais consciente, reflexiva, crítica e comprometida.